Alguns meses se
passaram, já era o fim do inverno. Alice ainda sofria, mas de certa
forma havia se conformado. Apenas se conformado. Quando, em uma
manhã, alguém sentou-se ao seu lado.
- Você deve ser
Alice, não?
- Sim, sou eu, por
que?- O Henrique pediu que eu a entregasse algo. - estendeu a Alice um papel.
- Obrigada.
Era um bilhete:
Minha pequena,
Sei que já faz muito tempo, não deve mais dar importância para
tudo que vivemos, mas gostaria de vê-la outra vez, pela última vez.
Encontre-me no parque hoje a tarde, estarei lá.
Henrique
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