segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Alienação

Quando procuramos a palavra alienação em fontes como Internet, livros, ou até dicionário, encontramos basicamente essas definições: Ato ou efeito de alienar-se; Cessão de bens; Enlevo, arrebatamento. Essas fontes também nos informam que seria uma pessoa alienada aquela que: Se transferiu a outra pessoa; Perdeu a razão, doido; Se alienou.
A partir desses significados traçam algumas diretrizes para melhor analisar o que é a alienação, e assim buscar alguns motivos por quais as pessoas se alienam. Ainda assim, os processos alienantes da vida humana foram tratados de maneira atemporal, defraudada, abstraído de processos sócio-econômicos concreto.
Portanto, alienação seria a falta de conhecimento, preocupação, com problemas políticos e sociais. Uma pessoa alienada é aquela que não da importância a problemas decorrentes ao mundo, seja sociais, ou políticos. Uma pessoa que vive em um eterno conformismo, que não luta por seus ideais, aceita o que a sociedade lhe impor e muitas vezes não tem conhecimento de seus direitos.
Se analisarmos, veremos que há pessoas tão alienadas que não sabem nem a situação em que nosso país de encontra. Acredita-se que a mídia é um dos principais agentes da alienação. Prova disso é o tempo que as pessoas perdem vendo novelas, ou reality shows, quando poderiam estar lendo livros, jornais, ou revistas informativas. Programas como esses não têm cultura alguma, ou seja, quem assisti-lo não terá conhecimento de nenhum problema decorrido no mundo, e se essa pessoa não tiver interesse por revistas, jornais, ou livros, querendo ou não, ela se tornará uma pessoa alienada.
Infelizmente alienação é algo que existe, e que mesmo com a inclusão digital, com a globalização, ou seja notícias chegando cada vez mais rápido até nós, o número de pessoas alienadas ainda é grande. Mas solucionar isso envolveria uma questão cultural, teríamos que mudar os hábitos de muitas pessoas, para que as próximas gerações não fossem como as anteriores, teríamos que, de certa forma, ensinar essas pessoas a “ler”, onde esse “ler” significa se informar, e esse “se informar”, não fosse apenas ter conhecimento do que ocorre no mundo, mas também protestar, ter uma opinião em relação ao assunto. 

sábado, 7 de agosto de 2010

Ter o melhor, e não saber.

     Eu já perdi muitas coisas, e só fui dar valor à elas depois de perde-las. Já tive muitas chances, que joguei fora. E só depois que descobri, que eram as maiores chances da minha vida. Já tive muitos amigos de verdade, mas por algum erro, os perdi, e não fui capaz de dar o braço a torcer para recupera-los. Só depois fui descobrir, que amigos como aqueles eu não encontraria nunca mais. Encontrei muitos amores, encontrei vários príncipes encantados, mas não fui capaz de reconhecer seu cavalo branco. E até hoje choro por não os ter.
     Eu não sou capaz de admirar as pequenas coisas que tenho. Posso dar valor a tudo, ou ao menos tentar. Mas sempre comento o mesmo erro: dar valor a quem não merece, e esquecer quem realmente me fará falta. 
     Se eu pudesse saber o que iria acontecer talvez tudo fosse mais fácil, talvez fosse mais fácil fazer algumas escolhas. Entretanto, tem duas grandes lições que eu aprendi na vida: a primeira, é que NUNCA podemos prever o futuro; e a segunda, é que por mais que desejamos, por mais que imploramos, o tempo perdido não volta, para que possamos concertar nossos erros.