segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Soneto Anti-Parnasiano

A noite acalma minha mente
Ouço apenas minha respiração
De quando em vez, seu silêncio se rompe
Ignoro, há galhos balançando lá fora

E quem sou eu?
Tão pequena em uma imensa escuridão
Meus pensamentos são insignificantes
Sem uso até para mim

Daria o meu, pelo seu calor
Seu abraço terno me protegendo
Fazendo-me esquecer tudo que me aflige

E quem somos nós?
Se não, a razão de viver
Somos um, somos nosso amor.